Por:Erick Almeida
As DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) são causadas por diversos agentes, sendo o principal o sexo sem camisinha. As primeiras manifestações aparecem em uma ou duas semanas após o contágio, pois é o tempo que o organismo leva para criar anticorpos em números significativos.
Algumas DSTs podem não apresentar sintomas e isso requer, no casos de sexo sem proteção, visitas periódicas ao médico. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte.
Ainda que assustadora, as DSTs são os problemas de saúde mais comuns em todo o mundo e estão entre as cinco principais causas de procura dos serviços de saúde nos países em desenvolvimento, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, as DSTs são a porta de entrada para infecção pelo vírus HIV podendo, conforme o tipo de lesão, facilitar em até 18 vezes essa infecção.
Confira a seguir orientações sobre as principais DSTs, seus sintomas, tratamentos e prevenção. As informações são do médico Ricardo Shiratsu, coordenador do ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal de São Paulo e assessor do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Aids
Outras formas de contágio – Pelo sexo, contato com sangue contaminado por meio de agulha ou transfusão e transmissão de mãe para filho na gravidez ou amamentação.
Sintomas – No início, gripe, emagrecimento, febre e diarréia. Depois, doenças oportunistas ligadas à baixa imunidade, como tuberculose.
Tratamento – Não tem cura, mas o coquetel anti-retroviral inibe a reprodução do HIV.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e não compartilhar o uso de seringas.
Candidíase
Outras formas de contágio – O fungo está presente na maioria das pessoas e a doença pode ser causada pela queda de resistência do organismo.
Sintomas – Corrimento semelhante à nata de leite, coceira intensa na região genital e também dor durante o sexo.
Tratamento – Antifúngicos via oral e/ou cremes vaginais.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar roupas sintéticas e justas, como lycra.
Herpes
Outras formas de contágio – Contato da ferida que surge, principalmente na vagina ou pênis, com alguma lesão da pele. No parto, pode haver transmissão para o bebê.
Sintomas – Bolhas que podem provocar ardência e coceira. Costumam retornar sempre na mesma área.
Tratamento – Como não tem cura, antivirais dimuem o período de duração dos sintomas.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar tocar diretamente nas feridas.
HPV (Papiloma Vírus Humano)
Outras formas de contágio – O vírus é transmitido pelo contato direto com pele contaminada, mesmo sem lesões visíveis. No parto, o bebê pode ser infectado.
Sintomas – Verrugas nas genitais. Podem surgir lesões nos olhos e boca. A doença tem relação com câncer de cólo do útero.
Tratamento – Além de remédios (via oral), cirurgias e aplicação de laser para eliminar lesões.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. Há vacina, indicada para o início da vida sexual*.
Sífilis
Outras formas de contágio – Transfusão de sangue, seringas compartilhadas e grávidas infectadas que, durante a gestação, podem contaminar os filhos.
Sintomas – Ferida genital e caroço na virilha. Pode provocar manchas vermelhas pelo corpo, queda de cabelo e até cegueira.
Tratamento – Injeção de penicilina. Tem cura, porém, se não tratada, pode levar à morte.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha; grávidas devem fazer pré-natal periódico.
Tricomoníase
Outras formas de contágio – Somente por transmissão sexual.
Sintomas – Corrimento amarelo-esverdeado, mau cheiro, dor durante o sexo, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais.
Tratamento – Os parceiros devem ser tratados com antibióticos.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha.
Uretrites (clamídia e gonorréia)
Outras formas de contágio – A transmissão pode ocorrer no parto. O bebê pode ficar cego se for contaminado.
Sintomas – Clamídia: corrimento parecido com clara de ovo. Gonorréia: ardência ao urinar e corrimento amarelo-esverdeado.
Tratamento – São indicados antibióticos para o tratamento de ambas as doenças.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. É preciso avaliar cor, aparência e cheiro da vagina.
Algumas DSTs podem não apresentar sintomas e isso requer, no casos de sexo sem proteção, visitas periódicas ao médico. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte.
Ainda que assustadora, as DSTs são os problemas de saúde mais comuns em todo o mundo e estão entre as cinco principais causas de procura dos serviços de saúde nos países em desenvolvimento, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, as DSTs são a porta de entrada para infecção pelo vírus HIV podendo, conforme o tipo de lesão, facilitar em até 18 vezes essa infecção.
Confira a seguir orientações sobre as principais DSTs, seus sintomas, tratamentos e prevenção. As informações são do médico Ricardo Shiratsu, coordenador do ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal de São Paulo e assessor do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Aids
Outras formas de contágio – Pelo sexo, contato com sangue contaminado por meio de agulha ou transfusão e transmissão de mãe para filho na gravidez ou amamentação.
Sintomas – No início, gripe, emagrecimento, febre e diarréia. Depois, doenças oportunistas ligadas à baixa imunidade, como tuberculose.
Tratamento – Não tem cura, mas o coquetel anti-retroviral inibe a reprodução do HIV.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e não compartilhar o uso de seringas.
Candidíase
Outras formas de contágio – O fungo está presente na maioria das pessoas e a doença pode ser causada pela queda de resistência do organismo.
Sintomas – Corrimento semelhante à nata de leite, coceira intensa na região genital e também dor durante o sexo.
Tratamento – Antifúngicos via oral e/ou cremes vaginais.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar roupas sintéticas e justas, como lycra.
Herpes
Outras formas de contágio – Contato da ferida que surge, principalmente na vagina ou pênis, com alguma lesão da pele. No parto, pode haver transmissão para o bebê.
Sintomas – Bolhas que podem provocar ardência e coceira. Costumam retornar sempre na mesma área.
Tratamento – Como não tem cura, antivirais dimuem o período de duração dos sintomas.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar tocar diretamente nas feridas.
HPV (Papiloma Vírus Humano)
Outras formas de contágio – O vírus é transmitido pelo contato direto com pele contaminada, mesmo sem lesões visíveis. No parto, o bebê pode ser infectado.
Sintomas – Verrugas nas genitais. Podem surgir lesões nos olhos e boca. A doença tem relação com câncer de cólo do útero.
Tratamento – Além de remédios (via oral), cirurgias e aplicação de laser para eliminar lesões.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. Há vacina, indicada para o início da vida sexual*.
Sífilis
Outras formas de contágio – Transfusão de sangue, seringas compartilhadas e grávidas infectadas que, durante a gestação, podem contaminar os filhos.
Sintomas – Ferida genital e caroço na virilha. Pode provocar manchas vermelhas pelo corpo, queda de cabelo e até cegueira.
Tratamento – Injeção de penicilina. Tem cura, porém, se não tratada, pode levar à morte.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha; grávidas devem fazer pré-natal periódico.
Tricomoníase
Outras formas de contágio – Somente por transmissão sexual.
Sintomas – Corrimento amarelo-esverdeado, mau cheiro, dor durante o sexo, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais.
Tratamento – Os parceiros devem ser tratados com antibióticos.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha.
Uretrites (clamídia e gonorréia)
Outras formas de contágio – A transmissão pode ocorrer no parto. O bebê pode ficar cego se for contaminado.
Sintomas – Clamídia: corrimento parecido com clara de ovo. Gonorréia: ardência ao urinar e corrimento amarelo-esverdeado.
Tratamento – São indicados antibióticos para o tratamento de ambas as doenças.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. É preciso avaliar cor, aparência e cheiro da vagina.
Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia