O country manager da Kimberly-Clark Health Care Brasil, Cesar Carvalho, anunciou no Saúde Business Forum o início da montagem dos kits de vestuário de proteção cirúrgica de uso único da companhia no Brasil. Até então, a operação era realizada em suas plantas mundiais. A linha é estratégica para diminuir os riscos ao paciente,medicos e equipe de enfermagem
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,4 milhões de pessoas sofrem de uma infecção adquirida no hospital. Nos Estados Unidos, o problema causa aproximadamente 100 mil mortes e custa ao sistema de saúde US$4 bilhões ao ano. “O Brasil também já alcançou a taxa de 100 mil mortes ao ano, e o índice de infecções hospitalares fica entre 14 e 19%, segundo reportagem do jornal O Globo. Porém, esses produtos reduzem os riscos”.
A KC aposta no potencial brasileiro para os itens de uso único já que apenas 25% dos estabelecimentos os utilizam, restando 75% de mercado para explorar.
Os campos cirúrgicos de uso único da marca são confeccionados em SMS, maleável, moldável, conformável, impermeável e absorvente. Os materiais promovem barreira de proteção para prevenir a contaminação impedindo a passagem de sangue e fluidos corpóreos e são resistentes ao desprendimento de partículas, reduzindo riscos de infecção, contaminação e complicações no pós-operatório. Inclusive, há campos específicos com coletores de fluídos para cirurgias vídeolaparoscópicas.
No portfólio apresentado aos participantes do fórum estão aventais de Isolamento KC 100, 200 e 300 com proteção contra bactérias e fluidos que cumprem com as orientações nível 1, 2 e 3 da Association of Medical Instrumentation (AAMI); luvas de exame de nitrilo KC500 Purple Nitrile, KC300 Sterling e KC100 Lavender adaptáveis à tarefa, sendo que nenhuma delas contém látex; e as soluções de proteção respiratória e facial com máscaras, respiradores e viseiras para os olhos ou rosto.