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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Enfermagem dentro da Força Aerea Brasileira- QOCON.



Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para Oficial Temporário da Força Aérea Brasileira. São 165 vagas para profissionais de enfermagem e as inscrições vão até o dia 18 de agosto.
Profissionais graduados em outras áreas, como engenharia, magistérios, nutrição e pedagogia, também podem se inscrever para participar. Os selecionados farão o Estágio de Adaptação Técnico (EAT) para adaptar os incorporados às condições peculiares do Serviço Militar Temporário e às áreas profissionais em que atuarão no âmbito do Comando da Aeronáutica
Os voluntários à prestação de serviço militar temporário farão parte do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon) e após selecionados e incorporados na condição de Aspirante Oficial, desempenharão suas funções em diversos ramos no Comando da Aeronáutica com remuneração correspondente ao respectivo posto. Os integrantes do QOCon poderão obter, ano a ano, prorrogações de tempo de serviço até o limite de oito anos e, em caráter excepcional, nove anos.
O processo é composto de seis etapas: Inscrição; Avaliação Documental (caráter seletivo, classificatório e eliminatório); Concentração Inicial; Inspeção de Saúde (INSPSAU); Exame de Aptidão Psicológica (EAP); e Concentração Final (verificar condições específicas no Aviso de Convocação). Confira o edital ou acesse o site da FAB para acompanhar outros detalhes sobre o processo seletivo.
Fonte:
COMGEP / Agência Força Aérea

Nutrição na gestação




Por Ana Montezino


Nutrientes são fundamentais para a boa formação do bebê e também para manter uma gestação saudável além de preparar o corpo da mãe para a amamentação. Durante a gravidez, as necessidades nutricionais da mulher ficam aumentadas para a formação dos componentes da gestação, para o crescimento do feto e para formar as reservas que serão utilizadas pela mãe e bebê, durante a lactação. Bons hormônios, funcionamento intestinal e um aumento de peso adequado, garantem o bem estar da mulher que se prepara para o parto. Excesso de peso não é igual a oferta de nutrientes, ao contrário pode significar excesso de gordura e carência nutricional, a mesma carência pode ocorrer com a mãe que se preocupa demais com a dieta, e pouco com a nutrição.
O ideal é que a gestante aumente o consumo de vitaminas e minerais por meio de uma alimentação balanceada, a orientação com profissional capacitado garante que não haja aumento de energia através do aumento no consumo de carboidratos, que normalmente são os mais procurados quando ocorre aumento da fome.
O nutricionista é o profissional indicado para orientar a alimentação de acordo com a necessidade de cada mulher, já que a gestação acarreta transformações constantes em um corpo que tem sua individualidade. Idade gestacional, rotina diária, hábito alimentar, prática ou não de exercícios, saúde e peso deverão ser analisados individualmente para compor uma orientação adequada. Ainda assim resta avaliar a necessidade de suplementação, exemplos importantes de nutrientes habitualmente suplementados são ferro e ácido fólico, vitamina B12 entre outras também devem manter uma taxa adequada. Desta forma fica claro que mais do que “comer por 2”, é fundamental ter “saúde para 2”, neste caso dedique um tempo especial para a alimentação, e procure a orientação de um profissional caso haja alguma dificuldade.

Teste do pezinho...direito do bebê.



Foi decretado Junho como o mês de conscientização para a importância do teste do pezinho, nome popular para o exame chamado teste de triagem neonatal. Há 10 anos, o Ministério da Saúde instituía o Programa Nacional de Triagem Neonatal. O objetivo era garantir que toda criança nascida em território nacional tivesse direito ao teste do pezinho. O teste do pezinho é um exame laboratorial simples, feito a partir de um furinho no calcanhar do recém-nascido. A criança não sente dor, uma vez que o calcanhar é uma região do corpo rica em vasos sanguíneos. O exame é capaz de detectar precocemente dezenas de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas que podem afetar o desenvolvimento físico e mental das crianças. Os pais não podem deixar de fazer o teste do pezinho em seus filhos. A explicação para a relevância do teste está no diagnóstico precoce. Quando algumas doenças - como a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a fibrose cística ou a anemia ou traço falciforme - são identificadas logo após o nascimento e tratadas de maneira adequada, elas podem ser prevenidas e controladas. Dessa forma, é inegável a relação existente entre o tratamento precoce e os bons resultados com a saúde e o desenvolvimento infantil. É importante que se saiba também que o teste do pezinho é um teste de triagem, ou seja, um resultado alterado não implica necessariamente em diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças. Será preciso, em alguns casos, procurar o mais rápido possível pela confirmação dos diagnósticos suspeitos. O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 1970. Naqueles tempos, o exame identificava duas doenças, a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito. De lá para cá, a ciência do sangue evolui – e continuará evoluindo – com pesquisas em todo o mundo. Hoje, é possível ter acesso a versões ampliadas do teste do pezinho, que permitem identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem.Dada a sua importância, desde 1992, o teste do pezinho é obrigatório por lei em todo o Brasil, conforme o Ministério da Saúde. O exame, pois, é um direito do bebê. Mas a rede pública de saúde ainda não consegue oferecer as versões mais ampliadas do teste, disponíveis somente na rede privada. Tão importante quanto o acesso ao diagnóstico precoce é oferecer tratamento adequado a todas as crianças brasileiras que sofrem com as doenças detectadas pelo teste do pezinho. Algumas das patologias identificadas não têm cura. Mas, com tratamento seguro, será possível evitar uma série de problemas na vida de nossas crianças.
Dra. Flávia Segatto é especialista em Patologia Clínica do Exame Medicina Diagnóstica. CRM 10.897/DF

Conheça as principais DSTs e sua prevenção.


Por:Erick Almeida


As DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) são causadas por diversos agentes, sendo o principal o sexo sem camisinha. As primeiras manifestações aparecem em uma ou duas semanas após o contágio, pois é o tempo que o organismo leva para criar anticorpos em números significativos.

Algumas DSTs podem não apresentar sintomas e isso requer, no casos de sexo sem proteção, visitas periódicas ao médico. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte.

Ainda que assustadora, as DSTs são os problemas de saúde mais comuns em todo o mundo e estão entre as cinco principais causas de procura dos serviços de saúde nos países em desenvolvimento, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, as DSTs são a porta de entrada para infecção pelo vírus HIV podendo, conforme o tipo de lesão, facilitar em até 18 vezes essa infecção.

Confira a seguir orientações sobre as principais DSTs, seus sintomas, tratamentos e prevenção. As informações são do médico Ricardo Shiratsu, coordenador do ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal de São Paulo e assessor do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Aids
Outras formas de contágio – Pelo sexo, contato com sangue contaminado por meio de agulha ou transfusão e transmissão de mãe para filho na gravidez ou amamentação.
Sintomas – No início, gripe, emagrecimento, febre e diarréia. Depois, doenças oportunistas ligadas à baixa imunidade, como tuberculose.
Tratamento – Não tem cura, mas o coquetel anti-retroviral inibe a reprodução do HIV.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e não compartilhar o uso de seringas.

Candidíase
Outras formas de contágio – O fungo está presente na maioria das pessoas e a doença pode ser causada pela queda de resistência do organismo.
Sintomas – Corrimento semelhante à nata de leite, coceira intensa na região genital e também dor durante o sexo.
Tratamento – Antifúngicos via oral e/ou cremes vaginais.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar roupas sintéticas e justas, como lycra.

Herpes
Outras formas de contágio – Contato da ferida que surge, principalmente na vagina ou pênis, com alguma lesão da pele. No parto, pode haver transmissão para o bebê.
Sintomas – Bolhas que podem provocar ardência e coceira. Costumam retornar sempre na mesma área.
Tratamento – Como não tem cura, antivirais dimuem o período de duração dos sintomas.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar tocar diretamente nas feridas.

HPV (Papiloma Vírus Humano)
Outras formas de contágio – O vírus é transmitido pelo contato direto com pele contaminada, mesmo sem lesões visíveis. No parto, o bebê pode ser infectado.
Sintomas – Verrugas nas genitais. Podem surgir lesões nos olhos e boca. A doença tem relação com câncer de cólo do útero.
Tratamento – Além de remédios (via oral), cirurgias e aplicação de laser para eliminar lesões.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. Há vacina, indicada para o início da vida sexual*.

Sífilis
Outras formas de contágio – Transfusão de sangue, seringas compartilhadas e grávidas infectadas que, durante a gestação, podem contaminar os filhos.
Sintomas – Ferida genital e caroço na virilha. Pode provocar manchas vermelhas pelo corpo, queda de cabelo e até cegueira.
Tratamento – Injeção de penicilina. Tem cura, porém, se não tratada, pode levar à morte.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha; grávidas devem fazer pré-natal periódico.

Tricomoníase
Outras formas de contágio – Somente por transmissão sexual.
Sintomas – Corrimento amarelo-esverdeado, mau cheiro, dor durante o sexo, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais.
Tratamento – Os parceiros devem ser tratados com antibióticos.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha.

Uretrites (clamídia e gonorréia)
Outras formas de contágio – A transmissão pode ocorrer no parto. O bebê pode ficar cego se for contaminado.
Sintomas – Clamídia: corrimento parecido com clara de ovo. Gonorréia: ardência ao urinar e corrimento amarelo-esverdeado.
Tratamento – São indicados antibióticos para o tratamento de ambas as doenças.
Prevenção – Fazer sexo com camisinha. É preciso avaliar cor, aparência e cheiro da vagina.

Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia